segunda-feira, 14 de março de 2016

Resenha: Campinense X Atético de Cajazeiras

Ah… mas vai ter Campeonato paraibano sim!

Amigos do Facebook e redes (sociais) afiliadas, com o oferecimento dos restaurantes mais lascivos do mundo, Cantinho Universitário (C.U) e Anel Universitário, este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme está de volta à cobertura do campeonato paraibano. O campeonato que, em conjunto com a copa do Nordeste, mantém o menino futebol fora da UTI, embora ele ainda esteja na enfermaria por causa do falso nove e do tiki-taka.

Em uma demonstração clara de apoio ao governo 3-5-2, a torcida do maior do interior do nordeste compareceu em massa ao único estádio em que o sol bate na arquibancada sombra - O Amigão.

Jogo de hoje: Campinense (maior time do mundo situado em uma cidade no interior do nordeste) X Atlético de Cajazeiras (um atlético mineiro com tradição).

A raposa não veio a campo com o time principal. As maiores saudades do torcedor campinense foram: Glédson (o goleiro mais bonito do Brasil) e Negretti (que volante! meu camisa 10 é o 5, amigo). O técnico Francisco el loco Diá deu uma folga para os dois. Corre à boca miúda que eles foram vistos no balneário campinense (João Pessoa) pedido impeachment do escanteio curto. 

Contudo, ainda que estivesse sentindo uma contusão nas cordas vocais de tanto pedir música no fantástico, Rodrigão (artilheiro do Brasil) não foi poupado. Assim, mesmo sem estar com o time titular completo, dada a qualidade da escalação, não podemos dizer que o time em campo era misto. Vejam:

1- Dida (não suou a camisa)
2- Everaldo (mal)
3- Joabson (seguro)
4- Jairo (também)
6- Felipe Ramon (regular)
5- Tiago Pedra (não é Negretti)
7- Magno (motor do time, como sempre)
8- Fernando pires (regular)
10- Róger Gaúcho (sem ritmo)
9- Rodrigão (que centroavante!)
11- Chapinha (mal)

O time de Cajazeiras veio com a seguinte formação:

1- Xera
2- Cola
3- Passa
4- Mal
6- Sucuri
5- 6 dedos
7- Cara de hamburguer
8- Tela
10- Plana
9- Quick
11- Todyinho

O maior do interior do nordeste precisava de um empate para garantir-se na próxima fase da competição. E veio em um 3-6-1 que se transformava em 3-5-2 quando chapinha resolvia aparecer.

Rola a bola.

Mais traiçoeiro que leite fervendo, Rodrigão balançou as redes logo aos 2 minutos de jogo, fazendo com que alguns torcedores ilustres perdessem a pintura que foi o gol do nosso garoto. Foi incrível. Do meio da rua, o George Weah da bela vista colocou na gaveta por cobertura. Um gol que valeu o ingresso.

O lance desmontou a tática de contra-ataque do time sertanejo. Mesmo se houvesse alguma tática, o time cajazeirense não mostrou qualidade no toque de bola e apenas assistiu o maior do interior do nordeste jogar. Nem o bicho (baldinho de Sapupara no Big Mix) fez o time se animar.

Para ser sincero, animação não foi o forte do jogo. O time da capital da paraíba do oeste tirou o pé depois do gol. Além disso, o Atlético não ofendeu nossa defesa que estava desfalcada dos monstros Tiago Sala (um Lúcio com os remédios em dia) e Joécio.

O que se viu até o fim do primeiro tempo foi uma sucessão de gol perdidos e de passes de lado. 

Destaque: Roger gaúcho, em uma atitude antidesportiva, veio de coque para o jogo. Este cronista que vos escreve reprova o comportamento do nosso camisa 10 que, certamente, jogou mal por causa da cabeleira presa. #soltaACabeleiraRoger

Destaque: Magno. Entreguem um oscar a esse cidadão. Ele corre, marca e passa muito. Com Negretti ao lado, me faz lembrar os bons tempos de Falcão e Toninho Cerezo.

Intervalo.

- Cremosiiin. Cremosiiiiiiin. Cremosiiiiiiiiiiiiiiiiiiin, miz***.  Quanto tá?
- R$ 1,50.
- Quero não. Valeu. Falou.
- Perainda, moral. R$ 1,00 porque Rodrigão fez gol hoje.
- :)

O departamento de estatísticas trouxe as seguintes informações no intervalo:
- 5 bocejos.
- 764253 defesas do goleiro sertanejo
- 1 cremosin


No segundo tempo, o jogo não foi diferente. Muitos passes de lado e errados. O maior do interior do nordeste sente a falta de Negretti e o espera com a mesma aflição de quem acompanha o nível do açude de boqueirão. #voltaNegretti. Tira o nosso meio de campo desse volume morto.

As coisas mudaram um pouco quando Adalgiso Pitbull entrou no lugar de chapinha. É, amigo. Pitbull fez jus ao nome em em poucos minutos provocou cenas lamentáveis em campo #CL. Foi soco, pontapé, tiro, porrada e bomba, como diria, poposudamente, Waleska.

O salseiro se armou depois de um arrancarrabo na lateral do campo. Tudo certo depois que a PM interviu com a delicadeza de quem controla protesto de professor no Paraná. Estado esse que é considerado uma Paraíba sem charme.

Além desse lance, apenas outros dois elevaram o astral dos presentes em campo. O gol de PitBull (um Edmundo sem condenação na justiça) e outra bela defesa do goleiro Xera, que evitou uma goleada no amigão. Merece o destaque do lado sertanejo.

A resenha vai encerrando por aqui. Mantendo a fama de que falta gás na hora de escrever sobre o segundo tempo.




A foto desse post representa o Brasil que deu certo. Nos olhos da garota, que certamente se parece com a mãe, conseguimos ver a esperança de um futuro melhor. Ou pelo menos de um futuro com mais gols. A resenha só pede que, nesse momento de instabilidade política no país, o pessoal tenha um pouquinho de decência, respeito pela democracia e considere Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo.) para controlar a meia canxa congressista que hoje está uma balbúrdia.


A resenha volta na Copa do Nordeste. Sempre descompromissada ortograficamente e mantendo firme a intenção de quebrar o maior número possível de regras da ABNT.

Respeita a raposa, mundiça.

Nenhum comentário: