sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Dicas para escrever abstracts - Parte 1

Estou reescrevendo o artigo que submeti para o ICSE e me deparei com esse artigo bem bacana. Em linhas gerais, ele faz uma revisão nas submissões aceitas no ICSE e extrai dicas de como escrever um bom artigo. Dentre elas, está a dica de como escrever um abstract:

* Two or three sentences about the current state of the
art, identifying a particular problem

* One or two sentences about what this paper contributes to improving the situation

* One or two sentences about the specific result of the
paper and the main idea behind it

* A sentence about how the result is demonstrated or defended


Alguém mais contribui?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sugestão para o natal



O Natal está chegando, comece a se preparar...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Arthur Moreira Lima

Ontem, o cabeludo dos pianos, fez um show aberto ao público em Campina Grande.

Eu entendo muito pouco, mas deu pra perceber que o cara é bom. A própria atitude de fazer esse tipo de show já o promove a um artista de verdade.
Enquanto nossos tão idolatrados ídolos (Chico Buarque, João Glberto etc) fazem shows a $200 reais o ingresso e só comparecem no nordeste vez por outra, Arthur Moreira Lima escolhe justamente quem não tem condições de vê-lo pra se mostrar.

Outro fato importante é que, poucos perceberam, mas ouvir o hino nacional tocado por Arthur Moreira Lima enquanto um outro Lima (o Cássio da Cunha) era cassado, é algo emblemático.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mato Grosso só tem onça

A campanha é para o MT, mas o pessoal de MS também sofre muito com as brincadeirinhas de bom gosto dos paraibanos. Seus preconceituosos de uma figa! :)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mais uma vez

Fui assaltado mais uma vez. Só pode ser culpa minha. Eu devo ter a cara de quem acabou de receber a mesada da avó \cite{manel}.

Eu devia ter doado uma grana pro criança esperança em outubro. Quem sabe não rolava um projeto de inclusão social aqui no pedregal e esse cara não precisasse me assaltar, hein?!

Saldo: - um celular fuleira e - alguns reais + uma cara de mulher da vida mal paga

O pior foi que de noite eu ia sendo assaltado denovo. Dessa vez consegui perceber e dei um sprint final de 100 metros.

Sinceramente, eu acho que era pra rolar um passe assalto. Tipo, se o cara te assaltou, ele passava um recibo que serviria durante 6 meses (negociáveis) pra você apresentar sempre que outro facínora se aproximasse.

Ps.: Ninguém pode reclamar que eu não apoio a inclusão digital. Já doei forçosamente dois celulares e quantias gordas de dinheiro para colocar créditos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dicas para escrever projetos de pesquisa - Parte 1

Calma, eu não estou achando que virei a Cora Coralina da escrita científica. O que colocarei aqui são dicas de gurus meus, ok? Conforme for lembrando eu vou colocando mais dicas, certo?

1- Texto científico não é romance.

- Essa é de autoria de Dalton (pelo menos foi dele que ouvi). O que ele quis dizer com isso é que o leitor não pode ter surpresas ao ler um texto científico. Segundo ele, você deve dizer o que quer dizer já no título. Depois você se repete no abstract. Depois você se repete ao longo do artigo. O fato é que você não pode deixar a melhor parte para o final, assim como você faz com muitas outras coisas.

2- Qual é o problema?

-
Jacques bate sempre nessa tecla. Você deve atacar um problema bem definido. Em outras palavras você deve dizer "onde está doendo no mundo". "Quem é que está chorando por causa disso?". Esta do problema me parece ser o Chico Buarque dos tópicos de pesquisa, ou seja, unanimidade. Todos concordam que você deve responder as seguinte perguntas: Qual é o problema? Porque é um problema? Quem está enfrentando esse problema? Quem pagaria pra ver esse problema resolvido? :)


Atenção leitores que sabem bastante sobre esse assunto (Naza? Lauro? Elizeu? Roberto? Paulinho? Raquel? Guiga? Barata? Peruca? Manel? Ayla? Rodrigo?) enfim... comentem e escrevam sobre o que mais deve estar em um texto científico.

Muita gente que lê esse blog precisa da dica de vocês, ok?

Uma dúvida que tenho é em relação aos critérios de sucesso de um projeto de pesquisa. Quem se habilita?

Por enquanto é só. A idéia é que esse post seja uma seção do blog.



quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Protesto aceito

O Seu Lenine pediu pra colocar o protesto dele aqui.

Ele também pediu pra avisar que o novo cd já pode ser comprado por aí. De tão bem escrita que está essa música, eu sou capaz de ir comprar de bicicleta para poupar o meio ambiente.



Éramos uma pá de apocalípticos,
De meros hippies, com um falso alarme...
Economistas, médicos, políticos
Apenas nos tratavam com escárnio.

Nossas visões se revelaram válidas,
E eles se calaram mas é tarde.
As noites tão ficando meio cálidas...
E um mato grosso em chamas longe arde

O verde em cinzas se converte logo, logo...

É fogo! é fogo!

Éramos uns poetas loucos, místicos
Éramos tudo o que não era são;
Agora são com dados estatísticos
Os cientistas que nos dão razão.

De que valeu, em suma, a suma lógica
Do máximo consumo de hoje em dia,
Duma bárbara marcha tecnológica
E da fé cega na tecnologia?

Há só um sentimento que é de dó e de
Malogro...

É fogo... é fogo...

Doce morada bela, rica e única,
Dilapidada só como se fôsseis
A mina da fortuna econômica,
A fonte eterna de energias fósseis,

O que será, com mais alguns graus celsius,
De um rio, uma baía ou um recife,
Ou um ilhéu ao léu clamando aos céus, se os
Mares subirem muito, em tenerife?

E dos sem-água, o que será de cada súplica,
De cada rogo

É fogo... é fogo...

Em tanta parte, do ártico à antártida
Deixamos nossa marca no planeta:
Aliviemos já a pior parte da
Tragédia anunciada com trombeta.

O estrago vai ser pago pela gente toda;

É foda! é fogo!...
É a vida em jogo!