terça-feira, 26 de abril de 2016

Resenha: Campeonato Paraibano — Campinense vs. Treze

Veja a resenha aqui.

Aproveite para seguir no medium para não perder as próximas.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Resenha: Copa do Brasil — Campinense vs. Cruzeiro

Veja aqui.

O temmastahfaltando está lentamente migrando para o medim: https://medium.com/@joaoarthurbm

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Resenha: Semifinal da copa do nordeste (Campinense vs. Sport)

Ah… mas vai ter FINAL da Copa do Nordeste sim!
Amigos do Facebook e redes (sociais) afiliadas, com o oferecimento de todos os bares de Campina Grande, cujas atrações são sempre Voz, Violão e BATERIA, este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme está de volta à capital da paraíba do oeste. Única cidade do mundo em que o açude velho tem água e o novo não. Cidade que, também de forma singular, abriga os últimos exemplares de moto-taxi vegetariano e taxista de esquerda — um polo de de espécies em extinção.
Mais espaçada que a agenda de Lobão, a resenha segue entrincheirada contra a ABNT, copiando piadas alheias, descompromissada ortograficamente e mantendo o compromisso com a quase-verdade.
E hoje, amigo. Repito. E hoje, amigo, foi demais! Jogo de volta da semi-final da Lampion’s League — a copa mais importante do mundo (logo à frente da copa do brasil).
Campinense Clube (maior time do mundo do interior do nordeste) vs. Sport (campeão de 87)
O maior do interior do nordeste veio confiante para o jogo, depois de ter dominado a partida de ida na ~bombonilha~. Mesmo assim, aos 50min de um segundo tempo interminável, o Sport conseguiu fazer o resultado em casa com um gol do zagueiro campeão de tudo — Durval.
Durval que é o último zagueiro do mundo com cara de quem, se precisar, bate uma laje fácil no domingo de manhã.
Aliás, fora a diferença técnica enorme entre os times (o Campinense é claramente superior), a outra diferença é que nossos jogadores não chamam carne de proteína, nem Jerimum de abóbora. Aqui a nutricionista passa suco de carne de sol na nata no café da manhã.
Vamos para o jogo.
Os comandados de Francisco el loco Diá foram:
  • Glédson (o Taffarel bonito)
  • Fernando Pires (estava matando o time no segundo tempo)
  • Tiago Sala e Joécio (melhor dupla depois de Zezé di Camargo e Luciano)
  • Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo.)
  • Magon (o Pirlo que deu certo)
  • Danilo (mal conheço e já considero pakas)
  • Roger Gaúcho (O William que não fez cultura inglesa)
  • Felipe Ramon
  • Raul
  • Rodrigão (nosso garoto! O George Weah da Bela Vista)
Do outro lado, Falcão (melhor volante da história do futebol), entregou a prancheta com os seguintes nomes:
  • Danilo Fernandez
  • Samuel Xavier
  • Oswaldo Henriquez
  • Matheus Ferraz
  • Renê
  • Luiz Antônio
  • Serginho
  • Ronaldo
  • Vinícius Araújo
  • Diego SHOWza
  • Jonathan Goiano
Rola a bola no amigão, único estádio do mundo em que o estacionamento não tem saída.
O maior do interior do nordeste foi pego de surpresa pela forma como o time do Sport veio a campo. 11 homens atrás da linha da bola. De certa forma, era de se esperar, uma vez que essa é a tática para enfrentar times grandes como o Campinense. Nesse sentido, vale a pena ressaltar que o Sport tentou jogar de igual para igual com o Campinense, mesmo sendo inferior tática e tecnicamente.
Como este cronista vinha dizendo, a postura do Sport atrapalhou o nosso time. O Campinense tem um jogo de velocidade e aberto. Costuma contra-atacar de maneira muito veloz. Contudo, pela postura defensiva do Sport, o maior do interior do nordeste passou muito tempo tocando a bola de lado, tentando achar uma brecha no ferrolho pernambucano.
E achou. Rodrigão, até então exiled on main street, recebeu a bola na entrada da área e acertou um lindo chute que passou tangendo a trave direita. Quase, amigo! Campina Grande, a Paris com charme, quase explodiu de tanta alegria.
“Parou de chover! Abaixa o guarda-chuva fi di….”
Segue o jogo.
Informação! Fala, reporter resenha:
Olha resenha, devido ao clima franco-canadense, o índice PCE (Preço do Cremosin no Estádio) de inflação mostra uma leve desaceleração no preço da iguaria.
Olho no gramado.
O maior do interior do nordeste continua dominando a partida. Roger (o William que não passou na prova de proficiência) deu UM CHAPÉU MARAVILHOSO no defensor leonino. Deveria valer meio gol. Aliás, que partida do nosso camisa 10! Não se escondeu da responsabilidade, comandou o time sempre que pode. Infernizou a zaga adversária pelo lado direito com o apoio eventual de Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo).
Samuel Negretti foi também destaque. Este cronista imagina como deve ser duro para um atacante saber que terá Negretti pela frente durante o jogo. Com um aproveitamento absurdo no combate (100%), Negretti já é o melhor marcador dos últimos 20 anos (empatado com Fabio Canavarro).
A maior contratação da história do Sport, o narco colombiano Mark Gonzalez, não viu a cor da bola. Negretti repetia sempre, em sua versão brasileira de ‘PLATA O PLOMO’, ‘OU VOCÊ OU A BOLA. OS DOIS NÃO.’
Se soubesse passar bem, Negretti seria o Paulo Roberto Falcão negro.
O jogo seguiu nervoso com algumas chances do Campinense. O Sport chegou apenas uma vez à meta paraibana. Todavia, o goleiro mais bonito do Brasil desviava a bola com olhos de ressaca de Capitu.
Destaque negativo. O trio de ataque do Sport já pode ser considerado, nessa ordem, o pior trio depois de Os Tribalistas e das Gripes H1N1, Aviária e Suína.
Fim do primeiro tempo. O clima de tensão tomava conta da arquibancada.
A essa altura, os torcedores do maior nordeste do mundo (empatado com o nordeste africano), dividiam-se entre a raposa e o leão, esquecendo o sim e o não congressista.
Na volta do intervalo, Francisco el loco Diá trocou Filipe Ramon por Adalgisio Pitbull. Sangue novo, Pitbull começou a todo vapor. Dando mais carrinho que Cocito em Kaka.
Nada mudou na volta. O campinense seguiu pressionando o rival. Diá, mais uma vez iluminado, trocou Raul por Jussimar. E deu certo. Aos 16, Jussimessi fez boa jogada pela direita e cruzou no segundo pau.
Aí, amigo. Quem estava lá? Ele. Sempre ele. Nosso garoto. Artilheiro do Brasil. O George Weah da Bela Vista pegou de primeira na caída do goleiro e guardou. Oh Glória! Só a benção! Nosso garoto é predestinado.
1x0 para o maior do interior do nordeste.
Nosso time pressionou ainda mais e buscava o jogo o tempo todo. Mas Alceu Valença já anunciava que, junto contigo, que vens chegando para brincar no meu quintal, vinha também as penalidades.
Antes disso, o nervosismo era aparente e este cronista só se lembra de um lance importante. E peço, leitores, que prestem atenção, porque lá vem a bola alta na área do Campinense, jogo tenso, eliminatório, e o que o nosso volante faz? É amigo, Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo!) dá um CHAPÉU DE PEITO!!!
De longe, deu para ver nosso volante susurrando ao ouvido do marcador do Sport: “Gosto muito de te ver leaozinho, tomando um belo lençol.”
E se você está surpreso até aqui por não ler nada sobre Diego SHOWza, é porque ele não fez nada mesmo. Nossos volantes deitaram em cima do meia-atacante pernambucano.
Antes dos penaltis, mais uma justiça a ser feita. Tiago Sala e Joecio (melhor dupla depois de Zezé di Camargo e Luciano) fizeram um partida impecável. Essa dupla é inacreditável.
Vamos para os penaltis — disputa que iguala tudo que é vivo num só rebanho de condenados.
Detalhe! Fala, reporter resenha.
  • O técnico Paulo Roberto Falcão colocou Magrão em campo na esperaça do eterno goleiro do Sport pegar algum penalti.
Canta, Dona Ivone Lara!
  • Sonho meu. Sonho meu.
Desafiando a ABNT, leitor querido, acompanha comigo nos bullets power point:
  • O Sport iniciou com o gol de Diego SHOWza.
  • O nosso time converteu logo em seguida com Chapinha (melhor apelido).
  • Depois, Renê mandou a bola lá no Murão.
  • Jussimessi fez o dele e nos deixou em vantagem.
  • Depois, brilhou a estrela do Taffarel bonito. Gledson defendeu o chute de Luiz Antônio.
  • Quando achávamos que o sofrimento ia acabar, Tiago Sala bate mal e magrão pega.
  • Acontece que, Johnathan Goiano mandou a bola lá no cruzamento do Luiza Motta (maior shopping entre os menores shopping centers do mundo).
Aí, amigo. É o seguinte. Joécio, zagueiro, bateu um penalti que lembrou aquele chutaço de Paulo Roberto Falcão na copa de 82. Golaço. Saiu comemorando mostrando as veias do braço em homenagem ao maior volante de todos os tempos.
O Campinense estava em seu devido lugar. Na final da Copa do Nordeste pela segunda vez.
O Sport também estava em seu devido lugar. Derrotado. Voltou para a casa sem direito a parar no Rei das Coxinhas (bicho prometido para o jogo de hoje).
A resenha encerra, depois de muitas delongas, com um clássico de Clarice Lispector: "Quem gosta de sexo, drogas e rock and roll é adolescente. Adulto gosta é de MATA-MATA."
Em terra de raposa, Leão mia.
Respeita a raposa, mundiça.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Resenha: Copa do Nordeste (Campinense X Salgueiro)

Ah… mas vai ter MATA-MATA na Copa do Nordeste sim! E se reclamar, vai ter mais.

Amigos do Facebook e redes (sociais) afiliadas, com o oferecimento da Shineray motos, Bar do Nilson e Hospital de Trauma, este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme está de volta à capital da paraíba do oeste, única cidade do mundo que serve omelete de petisco. Cidade que, em sua região metropolitana, abriga nada menos que os seguintes polos: gastronômico, tecnológico, médico, de poços artesianos, universitário, político, calçadista, têxtil, culinário e futebolístico. Campina Grande, um polo de polos.

No final de semana que abrigou o clássico Real Madri e Barcelona, a resenha cobriu o jogo mais importante: Campinense Clube X Salgueiro. Afinal, quantas copas do nordeste o ~~meu Barcelona~~ já ganhou? Cristiano Ronaldo já chupou laranja com quem, fera?

E agora, amigo, é mata-mata. Suassunamente falando, é o regulamento que marca o nosso estranho destino sobre a terra, aquele regulamento sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados.

Carta aberta ao meu time: este cronista, novamente, sob influência de cereais não maltados, quase não consegue segurar a barra que é gostar de você, Campinense Clube.

E assim. Transitando entre Ariano Suassuna e Raça Negra, a resenha começa a cobertura do segundo jogo das quartas de final desse torneio que mal conhecemos, mas já gostamos pakas. Sob forte chuva no início da noite dominical, este cronista viu a face mais sombria do capitalismo. A capa de chuva (um saco plástico com mangas curtas) antes da chuva era $1,00. Depois, R$7,90. #vaipracuba

Enfim, o maior do interior do nordeste veio com o esquadrão assim perfilado:

Glédson (O Taffarel bonito)
Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo!)
Joécio (Um Tiago Silva insensível)
Tiago Sala (Um Lúcio com os remédios em dia)
Danilo
Leandro Sobral
Magno (O Pirlo que deu certo)
Filipe Ramon
 Róger Gaúcho
Jussimar
Rodrigão (Nosso garoto. O George Weah da Bela vista)

O carcará que não pega, mata, nem come ninguém, veio com a seguinte formação:

Mondragon (melhor nome de goleiro), Raniei, Toty, Marlon e Luiz Eduardo; Nilson, Jaildo, Jéfferson Berger e Paulinho Mossoró; Anderson Lessa e Lucas Piauí.

Rola a bola no amigão.

Bicho de hoje: uma depilação premiada do senador Delício do Amaral

Confiante e recusando o bicho, o melhor do interior do nordeste já chegou assustando o adversário. Nos 3 primeiros minutos foram 2 gols incríveis perdidos pelo nosso garoto. O George Weah da Bela Vista já está na pior fase da carreira, pois não marca há 2 jogos.

O time começou avassalador. Roger estava muito bem e dava pinta de que ia ser uma noite de goleada.

Fala Dona Ivone Lara!
     - Sonho meu. Sonho meu.

O jogo seguiu meio morno. Com os times disputando muito a bola.

Detalhe tático: mais uma vez, foi elogiável a disposição e aplicação tática do Campinense. Francisco el loco Diá mais uma vez protegeu a lateral direita como deveria. Dessa vez, Samuel Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo!) jogou no flanco direito, também protegido pelo nosso 10. 

Foi muito bonito ver o revezamento dos dois na marcação. Isso é coisa de time bem treinado e de jogador aplicado.

Assim, o time veio em um 4-4-2 que muitas vezes virou 4-3-2-1 e até 4-3-3. El loco Diá e seus comandados deram aula de tática hoje. Segundo Tite, o time teve muita taticabilidade.

Detalhe sobre a arbitragem:  o bandeira do lado direito veio mal intencionado. 3 impedimentos ilegítimos marcados na linha da defesa do Carcará. Seriam chances imperdíveis de gols. Na verdade, a arbitragem como um todo foi um desastre. A começar pelo golpe que iniciou a noite de agonia no amigão. Aos 44, em um escanteio confuso, a bola sobrou para Anderson Lessa que, impedido, marcou um gol de cagada.

Silêncio de 10 segundos no amigão. Pairava no ar angústia e dúvida no maior estádio da paraíba.

Mas a torcida, que compareceu em peso, voltou a cantar novamente. Mostrando claro e irrestrito apoio ao time.

Intervalo.

- ‘Cremosin! Cremosiiin! Cremosiiiiiiin, Mizera! Quanto tá?'
- 'R$1.50.'
- ‘Nesse frio?! Tá de sacanagem?'
- ’Sim.'
- ‘Beleza. Me dá 2.'

Intervalo é tempo de relembrar uma passagem importante na vida deste cronista. Durante a semana, a resenha teve a oportunidade de trombar com o nosso garoto no centro da cidade. Rodrigão, confiante, disse que ia ser um jogo difícil, mas que passaríamos para a semi.

Do encontro, este cronista saiu satisfeito e ainda conseguiu ser incluído no GRUPO DO WHATS dos jogadores. Durou um dia só. Este cronista viu fotos de churrascos que vos despertariam os instintos mais primitivos. Haja churrasco e resenha. Dá pra gente não, amigos.

Rola a bola no segundo tempo.

Ainda baleada pelo gol no fim da primeira etapa, a raposa entrou na segunda metade nervosa. 

Nosso camisa 7, melhor do jogo junto com Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo) levou amarelo logo aos 9 minutos. É importante registrar esse fato pela sua relevância no decorrer da partida.

Antes disso, a resenha tem a obrigação de ressaltar a participação de Magno. Mais uma vez, foi impressionante. É estranho que não haja outros times interessados no nosso camisa 7. 

E qual o motivo de destacar o amarelo do nosso 7? O motivo é que, aos 29, em uma jogada incrível, o meia do Carcará saiu driblando nossos volantes e zagueiros sem sofrer resistência alguma. Magno, certamente poupando-se do vermelho, acabou não matando a jogada. A bola sobrou para Piauí ( o artilheiro do time pernambucano no campeonato ) que não perdoou.

Pausa: A resenha tem o maior respeito por jogador com nome de Estado ou Cidade. Poucos homens de bem não possuem o nome assim.

Segue o jogo. Amigo, daí para frente foi desespero. El Loco Diá, em uma atitude que este cronista cornetou, trocou Roger, nosso 10, por Adalgísio Pitbull. A resenha foi contra porque abriria uma avenida na lateral direita. Contudo, Diá não é treinador de time pequeno que joga para ir para os penaltis.

A agonia estava maior do que ler essa resenha toda. Até que, aos 35, o amuleto de Diá saiu trombando com todo mundo dentro da área e encerrou a dança da solidão das redes Salgueirenses. Oh Glória! Só a benção.
 
Este que vos escreve não se lembra de ter abraçado tanta gente na vida. Pede até desculpas para quem não se sentiu confortável diante de abraços tão efusivos.

Agora tome agonia, meu véi . Dois exemplos: Sobral, de chuteira obviamente preta, estourou a bola em uma dividida. Samuel Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é 0 5, amigo) sofreu falta e quem saiu contundido foi o agressor. 

O juizão teve a coragem de dar 4 minutos de acréscimo.

Diá, lendo a resenha, percebeu que o flanco direito não poderia ficar sem combatente. Assim, colocou Everaldo no lugar de Felipe Ramon.

O jogo seguiu sem que este cronista se lembre muito do que aconteceu, dadas as condições psicológicas adversas. 

Fim de jogo! O Campinense perde uma invencibilidade de 1 ano no amigão, mas passa para a semi-final da Copa do Nordeste.

Agora, naturalmente, só tem time grande: Campinense, Bahia, Santa Cruz e Sport. Há quem defenda Recife como anexo da Grande Campina Grande para que o Campinense tenha rivais a altura.


Respeita a raposa, mundiça.