segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Resenha Série D - Campinense X Coruripe


Com o oferecimento da pizzaria ‘A Pizzaria e Restaurante’, da soparia ‘A Soparia’ e do bar ‘Bar (organiz. Jucélio e Neide)’, vai ter série D sim. 



Amigos do Facebook e afiliadas, este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme está de volta ao único reduto não alcançado pela gourmetização — O estádio Amigão em jogo de série D#OndeOsFracosNãoTemVez.

Antes de falarmos do jogo da rodada, alguns informes são importantes. Em primeiro lugar, alguns leitores impacientes cobraram resenha para o jogo fora de casa contra o Coruripe. Eu não esperava outra coisa dessa geração que não paga por nada e cobra como se fosse assinante. Para esclarecer, as resenhas tratam de fatos verídicos e viscerais, que são apenas descritos se vividos. Em resumo, as resenhas serão apenas para os jogos no Amigão.

Houve sim uma sondagem da Empresa Real Bus para custear a viagem deste jornalista, mas como todos sabem, a Real só tem ônibus para João Pessoa e, como todos também sabem, lá não tem futebol. Portanto, não aceitamos o patrocínio. Ainda estamos tentando fechar com a empresa de transportes terrestres ‘Olha Campina, Campina…saindo agora…só falta um’ e em breve teremos uma resposta.

Jogo de hoje (Campinense Clube X Coruripe)

O jogo de hoje marcou a consolidação do maior time do interior do nordeste na liderança isolada do Grupo 3. Estamos falando do Campinense Clube - reserva moral do estado cuja maior tradição linguística é não saber pronunciar a palavra registro corretamente. Sempre sai ‘reZistro'.

Ainda invicto na competição, Francisco el loco Diá escalou o time de guerreiros com três atacantes! Rodrigão (O Geroge Weah da bela vista), Marcelo Maciel e Túlio Renan. Filipe Ramon, Joécio, Tiago Sala e Ronaell montaram a linha na frente do goleiro Glédson, enquanto Negreti (que volante!) Magno e Endrick formavam a meia cancha.

O esquema fazia sentido. Primeiro porque, como todo time grande, a raposa deve se impor em casa. No entanto, de novo, meus atacantes não se postaram bem. Em particular, no primeiro tempo, Rodrigão esqueceu que é centro avante e não ficava na área nem se o presidente adiantasse o bicho (1 pernoite no C Q Sabe).

Como ninguém se importa com a formação do Coruripe, vamos pro jogo.

O Campinense empolgou a torcida no início do primeiro tempo. Controle da bola e algumas jogadas de perigo. Contudo, na primeira vez que o time de Alagoas chegou ao ataque, Tiago Lima acertou um belo chute e abriu o placar aos 18 minutos.

A raposa ficou perdida em campo e, logo após, aos 21, o Hulk alagoano acertou o travessão do maior do interior do nordeste. O restante do primeiro tempo foi monótono, embora nosso time tenha buscado o empate.

- ‘Cremosin! Cremosiiin! Cremosiiiiiiin, mizera! Quanto tá?'
- 'R$1.50.'
- 'Quero não. Tá caro. vlw. flw.'

Segue o jogo.

Destaque: Vale a pena escrever sobre como o Campinense se dispõe taticamente. Eu já havia destacado que Francisco el loco Diá é um dos poucos no Brasil que sabem ler o jogo e mudar taticamente o time durante a partida. No entanto, ele demonstrou ir além. O nosso Juan Carlos Osório armou o time no 4-3-3 com a bola e no 3-5-2 sem a bola. Somente um time bem treinado consegue jogar desse jeito.

Pra quem resolveu desperdiçar o domingo pedindo impitma, saiba que esse jornalista só aceita se for pra entrar Negreti no lugar de Dilma. Meu camisa 10 é o 5, amigo. Que volante! Melhor do time no primeiro tempo.

Fim do primeiro tempo. Para alegria do meu 10, que errou mais passe do que Robinho erra finalização.

Antes do início do segundo tempo, recebemos os seguintes dados do nosso departamento de estatística:

- Passes errados do meu camisa 10: 57.
- Número de selfies: 3. Todos os envolvidos foram identificados e devidamente retirados do Amigão. Atitude da PM: Correta. #CL
- Renda: 3 salários mínimo (bruta). 1 salário mínimo depois de descontar a queima de fogos.

Começa o segundo tempo.

Francisco el loco Diá brilhou de novo. Primeiro, deve ter dado um BUFETE em Rodrigão e ameaçado cortar o Danone da confra da firma se ele não se portasse como centro avante e fincasse o pé na marca da cal. Segundo, o Juan Carlos Osório campinense colocou sangue novo para explorar o lado direito da defesa do Coruripe.

Tiro e queda. Logo aos 4 minutos, jogada pela direita e o George Weah da Bela Vista subiu mais que todo mundo e guardou. Aos 8, após outra jogada pela direita e um leve bate rebate dentro da área, a bola sobrou para Rodrigão. Acabou o Caô, amigo. O Rodrigão chegou.

- ‘Cremosin! Cremosiiin! Cremosiiiiiiin, mizera! Quanto tá?'
- 'R$1.50.'
- ‘Ainda?! Quero não. Tá caro. vlw. flw.'

Segue o jogo.

O Campinense retraiu. Normal. Mas a pressão do Coruripe não surtiu efeito. Diá fez mais uma mudança para fechar o meio e o jogo seguiu como a gente gosta. Cheio de dividida e chutão.

Advinha o que aconteceu aos 37 minutos. Isso mesmo. Acabou o caô, amigo. Belo gol de Rodrigão. Oh glória! Só a benção.

Aí foi carnaval. Torcida em sintonia com o time e com o técnico mais ousado da América Latina.

Fim de jogo. Entrevista com Rodrigão, autor do único hat trick do final de semana.

- ‘Rodrigão, o que você tem a dizer sobre os 3 gols?'
- ‘Graças a Deus. O professor me deu confiança e eu pensei: agora eu se consagro! O resto é história.#miltonleite'
- ‘O pessoal da resenha disse que você vai ser destaque amanhã no facebook. O que você acha?'
- ‘Vai ser um belo REZISTRO esportivo. Tamo junto, resenha.'

Respeita a raposa, mundiça.

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